Amazônia e a degradação ambiental
Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire
Amazônia e a Degradação Ambiental
Turma: 2°BV
Alunos :
Bruna Feitosa
Fernanda Cirqueira
Gabriela Santos
Jenifer Barreto
Lucas de Jesus
Pedro Henrique da Silva
Resumo
A floresta amazônica é um dos principais reguladores do clima na América do Sul e mantenedora de cerca de 30% da biodiversidade Mundial é uma das maiores florestas e também uma das mais importantes do mundo. Em 2019 acabou chamando a atenção da mídia pelo maior número de focos de Queimadas em cerca de sete anos e o grande número a cerca do desmatamento da floresta, porém para podermos entender a situação atual da Amazônia é necessário que vejamos a causa dessa degradação e o que pode ser feito para chegarmos a um Progresso sustentável e reconquistar o direito a um amanhã melhor.
Palavras chave:
1. Desenvolvimento sustentável
2. Reflorestamento
3. Queimadas
4. Desmatamento
5. Amazônia
Introdução:
A Amazônia é uma das maiores e mais rica região do mundo se espalhando no território com cerca de 5.500.000 milhões de km2 se dividindo em nove países da América do Sul e também é detentora de uma das maiores bacias hidrográficas do mundo. Esse ecossistema único é extremamente rico em recursos naturais e é um dos fatores mais importantes para a regulação não só o clima da América do Sul assim como do mundo inteiro e vai além disso promovendo um meio para o florescimento das sociedades que vivem naquela região. Assim como é rica em recursos naturais também é rica em cultura e conhecimento desses recursos e o mais importante que é como os utilizar de forma sustentável.
1.0 Importância da Amazônia no Mundo
Amazônia abriga 20% de toda a fauna Mundial e também é o habitat de cerca de 2 milhões de espécies de animais e 40 mil espécies vegetais e essa biodiversidade é importante para o equilíbrio do ecossistema Mundial, por exemplo, o Recife Amazonas que ajuda a preservar a vida de diversas espécies que vivem na região e a extinção de algumas dessas espécies poderia acabar prejudicando outras espécies em cadeia de extinção.
Amazônia é importante não só para a biodiversidade e clima da região mas também para o mundo, ela é responsável pelos rios voadores que são nuvens que viajam através de toda a América do Sul banhado desde os Andes até a própria região e acabam regulando o clima e influenciando no regime de chuvas de todo o mundo além de agirem como uma barreira natural contra incêndios devido a sua umidade. Tem uma participação fundamental na luta contra o aquecimento global Já que as árvores conseguem absorver o gás carbono o que provoca o efeito estufa impedindo assim o aumento das temperaturas e por fim, queimadas em outras partes do mundo.
A biodiversidade influencia não só na ecologia Mundial mas também na economia e na sociedade sendo que é o motivo da subsistência da população local, através dos empregos gerados pelo extrativismo, artesanato, turismo e empresas de cosméticos gerando uma renda para as famílias locais além de influenciar na ciência onde a biotecnologia estuda plantas e animais e utiliza agentes biológicos para a produção de bens e serviços, como a criação de alimentos transgênicos, essências, substâncias que combatem pragas, produtos farmacológicos e cosméticos e até mesmo entender como aquelas formas de vidas habitam e como podem ser fundamentais para a natureza. As principais sociedades que vivem na região são as populações indígenas e seus descendentes além de diversas pessoas que foram em busca de uma terra mais fértil assim como de empregos no setor primário, a população indígena presente na Amazônia Legal é responsável pela sustentabilidade da mesma e a população em geral depende muito dos rios para a navegação e do extrativismo consciente além dos empregos gerados pelo turismo e pelo ecoturismo sendo o último capaz de gerar uma conscientização maior na população local e também mundial. Porém, as principais fontes de emprego da Amazônia Legal é agropecuária, agricultura, mineração, hidrelétricas e extrativismo descontrolado. A agropecuária tem o valor de produção estimado em 603, 4 bilhões sendo muito importante para a economia brasileira e também é uma das maiores responsáveis juntamente com a mineração pelo desmatamento e pelas queimadas da região.
2.0 degradação ambiental.
Atualmente a Amazônia, em geral, sofre diversos tipos de agressão que acaba prejudicando não só a população local, mas como a biodiversidade e até mesmo o clima do mundo. Embora haja um aumento de queimadas no ano de 2019 não significa que elas são comuns de ocorrerem na Amazônia que é uma floresta muito mais úmida do que no cerrado, por exemplo, onde as queimadas naturais ocorrem mais comumente e geralmente ocorrem através de descargas elétricas, combustão espontânea através dos atritos entre rochas e do pelo de alguns animais com a mata seca, etc. Já as queimadas de 2019 são consideradas queimadas antrópicas, ou seja, ela é causada pelo homem. Queimadas antrópicas podem ser causadas por diversos motivos entre eles, a negligência: provocadas por bitucas de cigarros, balões das festas juninas e os fogos de artifício, para o desmatamento: onde as queimadas facilitam o corte das árvores de médio e grande porte, pela disputa de terra e para fertilizar o solo Já que é considerada uma forma barata e rápida para diminuir a acidez no solo, porém as queimadas se forem feitas repetidamente elas acabam empobrecendo o solo e matando todos os nutrientes dele.
Outras agressões à Amazônia são os agrotóxicos utilizados para matar pragas eles acabam reduzindo a fertilidade do solo matando os nutrientes e causando a erosão Além de que os agrotóxicos liberam gases poluentes contribuindo para o efeito estufa certa forma acaba fazendo Essas pragas passarem por um processo seletivo onde cada vez elas ficam mais fortes. Já o extrativismo descontrolado na Amazônia acaba levando diversas espécies de plantas e de animais em extinção provocando um desequilíbrio na cadeia alimentar e o tráfico de animais silvestres também contribui na extinção de diversas espécies. A biopirataria é um grande problema atualmente, ocorrendo na região Amazônica onde cientistas vem para a região em busca de plantas e animais para os traficar para outros países onde eles são estudados e no caso dos animais vendidos por um preço alto e se desenvolvem remédios e cosméticos patenteados por empresas multinacionais através da exploração da fauna brasileira monopolizando assim o uso dos recursos naturais.
O desmatamento da Amazônia é um dos principais problemas ecológicos atuais da mineração tem grande parte dessa culpa já que ela acaba desmatando grande parte da Floresta em busca de minerais preciosos destruindo a pastagem além de deixar rios poluídos e crateras. Esses tipos de agressão ocorrem há muito tempo, porém hoje em dia eles acabam se acentuando como as queimadas e o desmatamento e a importante compreender um pouco de como essa situação chegou a este ponto para podermos compreender até onde ela pode ir.
Desenvolvimento
A Amazônia começa a ser explorada desde os meados da época da colonização europeia no país. Diversas explorações ocorreram através do Rio Amazonas e um extrativismo demasiado também ocorria na região e assim persistiu por muito tempo com a baixa densidade populacional até o século XIX quando se inicia o primeiro ciclo da borracha devido à Revolução Industrial e ao lucro de exportação do látex, gerando assim o extrativismo descontrolado em relação ao látex na região, também acaba impulsionando o desenvolvimento de cidades como Manaus e Belém, porém em 1912 o Brasil perde o monopólio devido à cultivação do látex na Ásia gerando uma desvalorização do produto que era responsável por 40% das exportações brasileiras causando assim a crise da Borracha onde as classes dominantes da região acabam não investindo em um desenvolvimento sustentável, não só para a floresta amazônica mas também como para as cidades. Durante esse período o Marechal Rondon atuou como um dos maiores pacifistas em relação à população local e a extração desmedida do látex, se tornando uma das figuras de maior importância na luta contra a exploração. Já em 1930 os primeiros parques ambientais e o primeiro código florestal brasileiro são criados por Getúlio Vargas visando ver plantio de 25% da área desmatada.
Durante os anos de 1942 e 1945 ocorre a Segundo ciclo da borracha enquanto o Japão domina o Pacífico Sul durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil volta novamente a ser um dos maiores exportadores mundiais em relação ao látex então Getúlio Vargas passa a investir numa migração do nordeste até a região norte onde diversas pessoas fazem a "marcha para o Oeste" e com o auxílio dos investimentos americanos a região voltou a prosperar, porém, o segundo ciclo da borracha chega ao fim quando a Segunda Guerra acaba e os cercas de 54 000 trabalhadores nordestinos são abandonados à própria sorte muitos deles morrendo por doenças como a malária e outros se tornaram escravos dos coronéis seringueiros.
Na década de 50 e 60 o processo de industrialização brasileiro acabou suprimindo os esforços para uma política ambiental melhor. Na década de 70 cerca de 7 milhões de habitantes já ocupavam este território e no ano de 1972 ocorre a conferência de Estocolmo, realizada pela ONU com o propósito de tratar de questões ecológicas sendo um importante passo para a conscientização do mundo e na mesma década o ativista Chico Mendes luta a favor dos seringueiros contra o desmatamento e seu assassinato na década de 80 vira um ponto de mudança para sua causa, nessa mesma década, diversos outros órgãos ambientais e leis são criados para defender a Amazônia. Em 1990 a soja chega a Amazônia e a Amazônia chega as pautas mundiais com danos já perceptíveis e então no século XXI a pecuária passa antagonizar a Amazônia sendo os principais motivos do seu desmatamento.
1.0 O Dia do Fogo
O dia do fogo é um momento chave na história atual da Amazônia, onde no dia 10 de agosto, diversos produtores rurais se juntaram para causar queimadas criminosas para demonstrar o apoio ao presidente Bolsonaro e suas políticas ambientais. O ocorrido aconteceu na cidade de Altamira no Pará e apesar do pedido de ajuda ter sido emitido no dia 10 só foi atendido dois dias depois. Apesar deste acontecimento ter influenciado o nível da queimada somente na área de Altamira, acabou ajudando a propagar a ideia de que não existe uma fiscalização eficiente e dando certo aval para que outros produtores rurais pudessem fazer o mesmo.
Entre agosto de 2018 e julho de 2019 houve um aumento de cerca de 50% nos alertas de desmatamento de acordo com o INPE (instituto nacional de pesquisas espaciais), além de cerca de 71 497 focos de queimada sendo essa a maior onda de incêndios dos últimos 7 anos quanto a isso o presidente Jair Bolsonaro disse que os dados do INPE eram mentirosos e o diretor do INPE Ricardo Galvão era um traidor e que estaria trabalhando para ONGs o diretor do INPE foi exonerado do seu cargo. Diversas outras medidas foram tomadas na tentativa de frear a fiscalização que ocorre na região como a exoneração de 21 dos 27 superintendentes do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) feita pelo Ministro do meio ambiente Ricardo Salles, a revisão das 334 áreas de conservação, a suposição de que seriam as ONGs a praticar as queimadas para criar uma oposição contra o governo e a revisão das multas do IBAMA.
Ele afirma diversas vezes que as queimadas não estão fora da média dos últimos 15 anos e que os números são "Absurdos". O governo foi criticado por diversas ONGs gerando até protestos em favor ao desenvolvimento sustentável da floresta amazônica que já perdeu mais de 17% da sua cobertura original.
2.0 Agropecuária
O valor de produção estimado da agropecuária no Brasil é de cerca de 603, 4 bilhões e 30% do nosso PIB é relacionado com a agropecuária, grande parte do solo brasileiro é dedicado a pecuária. No governo atual a pecuária é altamente valorizada onde diversas vezes o presidente Jair Bolsonaro afirmou que iria investir na agropecuária brasileira, mas apesar da agropecuária ser uma das principais fontes de emprego uma parte importante da economia brasileira ela não é praticada de forma sustentável, geralmente sendo um dos motivos das queimadas antrópicas, onde fazendeiros queimam a vegetação original para plantar em soja ou então desenvolver a pecuária nesses lugares sendo esse cerca de 80% da motivação do desmatamento na Amazônia e das queimadas também.
Apesar dos indígenas também praticarem essa técnica há muito tempo abrindo espaço para a plantação de milho, arroz, feijão, etc. Pode-se dizer que atualmente há um descontrole sobre a propagação desse fogo o que afeta não só a fauna e a flora, já que mata muitos animais e plantas, mas também a Ecologia como um todo já que libera muito gás carbono na atmosfera causando assim um aumento no efeito estufa, ainda assim apesar de fertilizar o solo para plantação acaba matando diversos nutrientes devido ao descontrole do Fogo.
Apesar dela prejudicar a ecologia ela pode ser feita de maneira sustentável, visando uma gestão ambiental onde certas mudanças deveriam ocorrer, por exemplo, um manejamento diferente do solo e da água sem a utilização de agrotóxicos ou outros tipos de produtos nocivos ao meio ambiente a revitalização de pastagens já degradada, entre outras medidas que podem ser tomadas.
3.0 populações indígenas e ONGs
Durante o governo atual, os povos indígenas foram o assunto de diversas propostas e mudanças, todas elas relacionando a questão indígena com a questão Amazônica. O ministro do meio ambiente Ricardo Salles e o presidente Bolsonaro ambos se mostraram a favor da atividade mineradora na Amazônia, durante o atual governo uma das principais medidas a favor da mineração foram a redução das unidades de conserva, a paralisação na demarcação de terras indígenas e ampliação da mineração nas áreas indígenas, junto a outras medidas como os freios a órgãos fiscalizadores a mineração acabou tomando conta de várias unidades de conservação e de terras indígenas, poluindo os rios e devastando a paisagem.
O ministro do meio ambiente Ricardo Salles afirma em uma entrevista a BBC que 13% do território para 1% da população não é correto, ele afirma que áreas de conservação não são a solução para o desmatamento, porém é importante lembrar em primeiro lugar o porquê da população indígena ser um por cento da população quando já foi um dia, 100% da população da América do Sul. Na mesma entrevista ele afirma "eu fui em quatro territórios indígenas e as quatro lideranças com quem eu conversei são favoráveis a algum tipo de exploração mineral nos territórios indígenas", e é importante lembrar que existem cerca de 300 tribos indígenas no país. O Ministro Ricardo Salles também afirma em grande parte das manifestações indígenas são manipuladas, citando diretamente o PSOL e o PT como os manipuladores desses povos indígenas. Devido as várias políticas independentes os povos indígenas que durante muitos anos foram vistos como paradigmas são considerados hoje como formuladores importantes de estratégias de desenvolvimento sustentáveis.
A redução do número de multas do Ibama acabou causando um avanço dos assédios dos garimpeiros contra essas aldeias indígenas, diminuindo a atuação de muitas ONGs que poderiam proteger a Floresta Amazônica e os povos locais o que ocasionou uma reunião entre diversos povos indígenas em busca de uma aliança contra o governo brasileiro atual e suas propostas que acaba prejudicando a vida dos povos indígenas.
A Funai(a Fundação Nacional do Índio) é um dos órgãos brasileiros responsáveis pela missão de coordenar e executar as políticas indígenas protegendo e promovendo os direitos desses povos além da demarcação de terras, ela regula e registra esses territórios e promove um desenvolvimento sustentável da área em relação à população indígena, devido as medidas tomadas pelo presidente Bolsonaro e o ministro do meio ambiente, diversos órgãos que passaram a se tornar ineficientes abrindo espaço para o avanço da mineração.
A mineração é responsável por cerca de 9% do desmatamento atual da Amazônia sendo considerado um dos grandes problemas atuais. Ela acaba destruindo não só a vegetação, mas como deixa também crateras e rios poluídos, em busca de minerais preciosos ela acaba destruindo boa parte da biodiversidade Amazônica e também invadir terras indígenas e reservas ambientais ameaçando a população local e a sua forma de vida.
4.0 O reflorestamento, a fiscalização e Amazônia como patrimônio
A fiscalização da floresta amazônica No Brasil se deve organizações como o INPE que monitora a Amazônia de diversas formas utilizando os satélites e programas, por exemplo, o programa Deter que monitora o desmatamento quase em tempo real, o Ibama, o CONAMA(Conselho Nacional do Meio Ambiente) e até o Greenpeace. Todos os dados sobre desmatamento e as queimadas divulgados no site do INPE Foi por conta da lei de acesso à informação e não vazados como afirmou o atual presidente Jair Bolsonaro.
Essas organizações são fundamentais para continuação da preservação da Amazônia, sendo importante que as leis ambientais sejam funcionais, não só para proteger a população local, mas como para proteger a biodiversidade Amazônica de problemas como desmatamento, queimadas, extrativismo descontrolado e a biopirataria.
Atualmente no Brasil há uma conscientização muito forte sobre os problemas que a amazônia enfrenta, porém, do ponto de vista político não existe muito investimento na questão do desenvolvimento sustentável de todas as áreas econômicas relacionadas a floresta assim como não há um investimento muito forte em um estudo sustentável sobre as propriedades medicinais e cosméticas de plantas e animais, sendo essa uma forma de combater a biopirataria. Outra forma de combater a degradação ambiental Amazônica é o reflorestamento o que pode ser feito através do apoio governamental e através de uma conscientização em massa além de leis ambientais mais eficientes impedindo o avanço das queimadas antrópicas. A fiscalização ambiental está altamente relacionada com o reflorestamento e com o desenvolvimento sustentável no século XXI.
As queimadas na Amazônia acabaram gerando uma crise diplomática entre Brasil e França foi a partir dessa crise que foram gerados diversos questionamentos sobre a quem pertence a Amazônia, essa questão é respondida pelo simples fato de que a amazônia se encontra em grande parte em território nacional, estando protegida pela soberania nacional, porém é importante lembrar que apesar de ser patrimônio brasileiro a floresta amazônica acaba influenciando o mundo inteiro sendo assim o dever de todos cuidar da floresta, por isso é necessário que o governo brasileiro faça sua parte de preservar a floresta e desenvolver a região de forma sustentável.
Conclusão
1.0 Diferenças sentidas ao longo do tempo
A degradação ambiental aumenta desde os meados da colonização europeia nas Américas e vai se acentuando ainda mais hoje, com 17% da cobertura original da floresta amazônica desmatada e a população local quase dizimada, a ocupação e a devastação do maior bioma brasileiro foi ficando cada vez mais visível através das décadas. Com a assinatura do Tratado de Madri em 1750 entre Portugal e Espanha, os portugueses conseguiram o direito sobre a Amazônia dando início a devastação e ocupação da floresta, fatores como a revolução industrial foram impactantes. Neste processo de 1970 a 2005 a população amazônica pulou para cerca de 21 milhões de habitantes, crescimento este que caminhou junto com o desmatamento de 70 milhões de hectares devastados. Já no século XXI a pecuária veio como uma grande vilã deste crescimento desenfreado. Os problemas ambientais da Amazônia tornaram-se internacionais.
Diversas espécies já entraram em extinção na região e centenas de espécies estão em ameaça atualmente e a população sofreu diversas vezes com a falta de apoio do governo em promover um progresso sustentável, as práticas sustentáveis utilizadas pelos indígenas de nada conscientizaram os detentores daquela terra promovendo uma extração altamente descontrolada, toda essa devastação provoca prejuízos imensuráveis. Por isso se torna indispensável Que hajam mudanças reais na política ambiental atual e na conscientização do povo brasileiro sobre a Amazônia, pois se 20% da Amazônia for perdida ela acabará entrando num caminho sem volta, passando por um processo de savanização e logo após um processo de desertificação sendo incapaz de voltar para o seu estágio inicial.
2.0 Medidas a serem tomadas
Existem diversos tipos de medidas que podem ser tomadas pelo governo brasileiro, porém as medidas mais importantes que devem ser tomada são uma conscientização popular sobre a importância da floresta amazônica e uma conscientização no sentido político para que as leis ambientais sejam respeitadas e cumpridas, sendo a fiscalização o melhor jeito para combater esse desmatamento. O reflorestamento me mostra ineficiente sem uma ajuda do governo e também é necessário e o reflorestamento sejam de todos os tipos de espécies que existem hoje em dia na Amazônia para que nenhuma delas seja extinta gere uma reação em cadeia a outros seres vivos, o reflorestamento é necessário depois Se chegarmos a 20% de desmatamento o acordo de Paris será impossível de se realizar.
Também é necessário repensar no modelo agropecuário brasileiro atual e Quais medidas podem ser tomadas para que se torne uma agropecuária sustentável que ao invés de destruir o meio ambiente passa a conviver em conjunto com ele, pois afinal um dos maiores prejudicados pela perda total da Amazônia seriam os produtores rurais. É importante saber que o desenvolvimento pode ser alcançado sem o desmatamento.
É necessário compreender que no século XXI o desenvolvimento sustentável é muito mais que uma ideia futurista, ele pode ser também o presente.
3.0 Acordo de Paris
Já houveram diversas reuniões para discutir quais medidas devem ser tomadas para evitar não só aquecimento global mas também uma destruição total da natureza. Entre esses acordos está o mais atual o acordo de Paris que aconteceu em 2015 que reuniu diversos líderes mundiais para discutirem objetivos e mudanças até o final do século, um desses objetivos é a diminuição de 1,5 graus Celsius esse acordo só seria possível através da preservação da Amazônia, apesar de quê esse acordo não pode obrigar os países a criarem leis ambientais ele é um grande marco na história, pois diversos líderes mundiais se comprometeram a criar um mundo mais sustentável criando um exemplo para as futuras gerações sobre a importância do meio ambiente.
4.0 A perda e o reparo da Amazônia
Com a destruição dos 5 500 000 km² cerca de 30% da biodiversidade Mundial acabaria morrendo também 20% de água doce que poderíamos, perderíamos também cerca de 1000 espécies de aves e 40 000 espécies de plantas prejudicando também a bio economia, já que muitos remédios e cosméticos são produzidos através dessas plantas. Já região se tornaria uma savana semelhante às Savanas africanas logo após passaria pelo processo de desertificação e também influenciaria no clima de outras regiões, como os cerrados mais próximos, que sofreriam queimadas maiores os Pantanais começariam a secar. A região mudaria drasticamente de um verde exuberante para um deserto com diversas crateras e um clima árido e arenoso. Já uma restauração da área ajudaria o acordo de Paris a ser cumprido Além de que o reflorestamento, se acompanhado do planejamento sustentável, poderia acabar desenvolvendo muito mais a área norte do país e a nível de mundial ajudaria a diminuir a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
Embora nesse ano houve uma conscientização maior sobre os problemas que a amazônia enfrenta, é importante lembrar que esses problemas perduram desde muito tempo, uma das melhores formas de construir um desenvolvimento sustentável no século XXI é através da conscientização que pode ser feita na escola, em casa ou em qualquer lugar ao se informar sobre a situação da Amazônia acabamos por perceber o quão influente ela pode ser no mundo inteiro e que a falta de fiscalização em 2019 acabou provocando queimadas e diversos outros tipos de agressão, mas é a partir da conscientização popular e leis ambientais que temos a chance de construir um amanhã sustentável que logo se torna um amanhã melhor.
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